Esse modelo míope secular, dos que impulsionam a economia no Brasil, não é de agora e nem desse governo, vem dos 380 anos de escravismo que resultou em barreiras quase intransponíveis entre o empresariado afro-descendente, os setores de investimento e alta lucratividade da economia brasileira. Os resultados estão aí: embora sejamos mais da metade da população, não representamos nem 5% do empresariado e dos dirigentes das grandes corporações nacionais e esses 5% nem sequer estão nas áreas de grande lucratividade da nossa economia, como os grandes setores agrícola ou financeiro, que têm realmente lucrado nos últimos anos, como aponta o último senso. "QUANDO OLHAMOS OS SETORES DA ECONOMIA INFORMAL, DOS PEQUENOS NEGÓCIOS, NOS QUAIS A PRESENÇA DO AFRO DESCENDENTE É MARCANTE, NUNCA HOUVE QUALQUER TIPO DE INVESTIMENTO OU DE OLHAR ESPECIAL" No setor empresarial, estamos ainda na área de prestadores de serviços e muitos na economia informal, não temos linha de créditos para os nossos negócios e muito menos incentivos fiscais. Mas contrapondo a todo esse quadro de exclusão, recentemente uma pesquisa do Instituto Data Popular tem causado surpresa e espanto no meio econômico. O estudo mostra que a nova classe média é predominantemente jovem, formada por mulheres e negros, e que a população negra é mais otimista que a não-negra: 67,6% da primeira acham que sua renda irá melhorar, contra 60,5% da segunda, e mais: aumentou o número de negros que se assumem como negros e pardos. A população negra é predominantemente jovem: 68,5% têm até 40 anos. Na sociedade de consumo, esse grupo movimenta R$ 673 bilhões por ano. São números, em outras palavras, que atestam que o Brasil está enegrecendo e ascendendo socialmente. |
ENSINOS EM BASES AFRICANAS é uma disciplina idealizada por meu grande amigo e irmão Valdir Alves e por mim Michele Paixão onde partimos do ponto histórico de África Antiga perpassando pelos principais pontos da história que caracterizaram e estigmatizaram o homem negro. O objetivo é identificar nao apenas os elementos chaves bem como ler as entrelinhas desse processo enraizado e enfatizado pela sociedade.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Cor, rosto e gênero quem está ascendendo economicamente no Brasil?
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