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sábado, 13 de agosto de 2011


Composição: Ivan Lins / Ronaldo Monteiro
 
[Introdução]
"Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso desta vida, preciso demais desabafar..."

[D2]
Segura!


"Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso desta vida, preciso demais desabafar..."

Eu já falei que tenho algo a dizer, e disse
Que falador passa mal e você me disse
Que cada um vai colher o que plantou
Porque raiz sem alma, como o flip falou, é triste

A minha busca é na batida perfeita
Sei que nem tudo tá certo mas com calma se ajeita
Por um mundo melhor eu mantenho minha fé
Menos desigualdade, menos tiro no pé

Andam dizendo que o bem vence o mal
Por aqui vou torcendo pra chegar no final
É, quanto mais fé, mais religião
A mão que mata, reza, reza ou mata em vão
Me contam coisas como se fossem corpos,
Ou realmente são corpos, todas aquelas coisas
Deixa pra lá, eu devo tá viajando
Enquanto eu falo besteira, nego vai se matando
Então:


[refrão]
Deixa, deixa, deixa
Eu dizer o que penso desta vida
Preciso demais desabafar (2X)


Ok, então vamo lá, diz:
Tu quer a paz, eu quero também,
Mas o estado não tem direito de matar ninguém
Aqui não tem pena morte mas segue o pensamento
O desejo de matar de um Capitão Nascimento
Que, sem treinamento, se mostra incompetente
O cidadão por outro lado se diz, impotente, mas
A impotência não é uma escolha também
De assumir a própria responsabilidade
Hein?

Que cê tem e mente, se é que tem algo em mente
Porque a bala vai acabar ricocheteando na gente
Grandes planos, paparazzo demais
O que vale é o que você tem e não o que você faz
Celebridade é artista, artista que não faz arte
Lava a mão como pilatos achando que já fez sua parte
Deixa pra lá, eu continuo viajando
Enquanto eu falo besteira nego vai, vai
Então deixa...


[refrão]
Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar 2X

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

(Texto na Revista do Jornal O Globo)

DE MULHER PRA MULHER!

      'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado,  decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

      E, entre uma coisa e outra, leio livros.

      Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

      Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

      Primeiro: a dizer NÃO.

      Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

      Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

      Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

      Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

      Você não é Nossa Senhora.

      Você é, humildemente, uma mulher.

      E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

      Tempo para fazer nada.

      Tempo para fazer tudo.

      Tempo para dançar sozinha na sala.

      Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

      Tempo para sumir dois dias com seu amor.

      Três dias.

      Cinco dias!

      Tempo para uma massagem.

      Tempo para ver a novela.

      Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

      Tempo para fazer um trabalho voluntário.

      Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

      Tempo para conhecer outras pessoas.

      Voltar a estudar.

      Para engravidar.

      Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

      Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

      Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

      Existir, a que será que se destina?

      Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

      A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

      Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

      Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

      Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
      Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

      Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
      Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

      E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'


      Martha Medeiros - Jornalista e escritora

      REPASSEM PARA TODAS AS MULHERES MARAVILHOSAS,

QUE BATALHAM, QUE LUTAM
PARA SEREM  FELIZES!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


GERENCIA DO SECULO XXI

No século xix, o trabalhador servia para apertar parafusos, fazer uma única operação: o funcionário precisava do emprego mais do a empresa precisa do funcionário. Nesse ambiente, a administração era do tipo “manda quem pode obedece quem tem juízo”.
Atualmente as empresas precisam do trabalhador do conhecimento. Que não são mais subordinados; são associados.
“Outra exigência dos novos tempos é saber lidar com o trabalhador do conhecimento, o  profissional”. (Peter Drucker)

TRABALHADOR DO CONEHCIMENTO = GERAÇAO Y, Quem são eles?



São as pessoas nascidas na década de oitenta pra cá, são dinâmicos, ligados e conhecem as diversas tecnologias, foram criados navegando na internet, pesquisando os mais diversos assuntos. Estão acostumados a desenvolverem varias tarefas  ao mesmo tempo e são impacientes, pois estão acostumados a resolverem tudo num clik, não tendo assim paciência para atividades muito longas. Trabalham melhor em equipes, adoram horários flexíveis e mobilidade, necessitam de avaliações constantemente, demandam planos de carreira (querem ascender rapidamente) e esperam reconhecimento instantâneo do seu trabalho. Informais, não se intimidam ao expor idéias aos seus chefes. Essa geração tem visão diferente sobre: responsabilidade, ambiente de trabalho, remuneração, ambiente de trabalho, envolvimento no trabalho, acompanhamento e reconhecimento.
Nós conseguimos identificar nas nossas empresas pessoas com esse perfil? Se sim, então se prepare para lidar com a chamada Geração Y.
Será que o mercado de trabalho está preparado para gerenciar o ritmo dessa geração?